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Por que as mulheres estão mais vulneráveis a um esgotamento profissional que os homens?

Por: Equipa OutStress

Os motivos para que as mulheres sejam “um alvo mais fácil” no que toca ao chamado esgotamento profissional, ou burnout, podem ser mais que muitos.

Contudo, sabemos que há determinados fatores que contribuem, e muito, para o aumento de casos desta doença em Portugal e por todo o Mundo.

Por que as mulheres estão mais vulneráveis a um esgotamento profissional que os homens?

Quer saber quais são? Continue a ler este artigo e compreenda o porquê de as mulheres serem o género que mais facilmente entra em colapso por questões profissionais.

Esgotamento profissional: O que leva as mulheres a entrarem em colapso

É cada vez maior o número de casos de mulheres que se veem frente a frente com um esgotamento profissional e é, por isso, importante despertar para esta realidade tão atual.

Com a pandemia da covid-19, surgiu o aumento da procura por ajuda psicológica, e um dos motivos para tal foi, exatamente, o burnout.

Foi necessário fazer um ajuste à realidade profissional e o facto de muitas famílias estarem 100% confinadas nas suas casas, contribuiu para este tipo de esgotamento.

Isto porque a introdução do teletrabalho fez com que muitas mulheres sentissem que trabalhavam muito mais, em comparação com as horas trabalhadas em contexto empresarial.

Mas esta não é a razão principal!

“Então o que difere o sexo feminino do masculino neste ponto, para que o primeiro saia em desvantagem face ao segundo?”, pergunta.

É importante esclarecer este ponto: Quando referimos que as mulheres estão mais vulneráveis ao burnout não estamos a colocá-las em desvantagem face aos homens, bem pelo contrário.

Enquanto que, nas gerações passadas, a mulher era vista como uma dona de casa que tinha apenas o papel de cuidar do lar e dos filhos, atualmente o paradigma é diferente.

Hoje em dia a mulher tem 1001 tarefas do dia a dia, enquanto mulher, profissional, mãe, esposa, filha e por aí. E isso já causa uma pressão social que afeta todas as áreas da sua vida.

Contudo, no que toca ao contexto profissional, a mulher está mais vulnerável que o homem a um esgotamento profissional devido a fatores como:

  • as desigualdades de género;
  • a dificuldade em delegar tarefas/dizer não/em aceitar ajuda;
  • as diferenças sociais;
  • a remuneração dos cargos.

Todos estes pontos contribuem para que a mulher se sinta exausta e frustrada em contexto profissional. E a verdade é que, embora atualmente se tente contrair este paradigma de desigualdade entre os sexos, a mulher continua em desvantagem.

Os homens continuam a ser mais bem pagos e a ocupar lugares de chefia, em comparação com as mulheres. E esta distinção contribui e muito para o burnout, pois estas sentem-se inferiorizadas, o que leva a que o seu estado mental sofra as consequências.

Segundo uma pesquisa realizada, através da plataforma LinkedIn a cerca de 5 mil americanos, 74% das mulheres referiram estar muito, ou razoavelmente, stressadas por questões profissionais, em comparação com os 61% de homens que responderam.

Outra pesquisa, da Women in the Workplace, que contou com 65 mil pessoas e foi realizada em 2021 – período pós-covid 19 -, pela consultoria McKinsey & Company e pela organização Leanln, referiu que 42% das mulheres apresentam sintomas da síndrome de burnout.

Os números são reveladores, e a verdade é que condicionam muito o papel profissional que a mulher desempenha, influenciando igualmente todos os outros aspetos da sua vida.

É, por isso, cada vez mais importante cuidar da saúde mental, de modo a prevenir que doenças como o esgotamento profissional, e outras, surjam e afetem por completo a vida das mulheres.


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